22 abril 2015

Resenha - A Casa das Orquídeas - Lucinda Riley


Por quase toda a sua vida, Júlia morou na propriedade de Wharton Park, como neta de dois dos empregados mais queridos da casa – Bill, o jardineiro, e Elsie, a empregada.
Após uma tragédia que matou o seu marido e o seu filho de dois anos (se eu não me engano), a pianista resolve voltar para visitar o local de que tanto amou durante a infância.
“[...] estar sozinha era uma alternativa melhor que enfrentar um mundo cheio de visões, cheiros e pessoas, que, mesmo bem-intencionadas, com certeza diriam ou fariam algo que a lembraria de sua tragédia”.  Pág. 81

Ao chegar à Inglaterra, na companhia da sua irmã Alícia, Júlia descobre que Wharton Park foi herdada por Christopher Crawford (Kit para os mais íntimos), um rapaz adorável. Ao descobrir um diário nas antigas instalações da casa, Kit supõe que possa ser do avô de Júlia e, juntos os dois procuram respostas com a Vovó Elsie do que aconteceu durante todos esses anos para que a querida mansão tenha ficado como estava. ~ Péssima, para ser um pouco mais exata.

Elsie conta toda a história da propriedade, o que nos leva para outro mundo. Cheio de romances, orquídeas maravilhosas, traições e descobertas.
Conhecemos os antigos moradores da casa, Olívia e Harry Crawford, que passaram por muitas coisas e que foram bastante marcados com a chegada da Segunda Guerra Mundial.

 No decorrer da história segredos marcantes são descobertos, o que proporciona uma reviravolta em toda a trajetória de uma geração.·.
“Ele não sentia mais que cada amanhecer simplesmente anunciava outro dia a ser suportado. Pela primeira vez na vida, estava feliz de verdade”. Pág. 372

Quando eu terminei de ler A Casa das Orquídeas a minha reação foi tipo assim:





Confesso que não tinha muita vontade lê-lo. E OMGGGG! Eu estava perdendo uma história fantástica. Romances lindos que me fizeram pensar em ir para a Tailândia, arrumar um amor verdadeiro, ter uma casa como Wharton Park (já estaria na Inglaterra. Rsrs) e uma estufa com flores do mundo inteiro.
“– Você sempre gostou de cafés da manhã assim, não é meu anjo? – ela sorriu. – Devia ser o ar puro de Wharton Park. Lembro que não parava de comer quando estava lá – Júlia concordou”. Pág. 214

Apesar de o livro ser grande, a leitura é ótima e as peças vão se encaixando aos poucos. Certo, se eu falar mais um pouco poderei dar spoiler, então, deixo a dica para você que já passou na livraria, viu este livro e pensou “fica para a próxima” quem ainda não leio vai se admirar.

Espero que vocês tenham gostado.
Beijinhos, Alícia.

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